sábado, 31 de outubro de 2009

Mesmo nas nuvens é preciso ter os pés no chão!!

Quando falamos em Cloud Computing, é preciso entender corretamente como ficarão armazenados suas aplicações e seus dados.

Hoje, por exemplo, para uso doméstico temos alguns provedores que oferecem serviços de Cloud Computing, que nada mais são que um disco virtual fornecido pela internet com aplicações simples tais como editores de texto, planilhas e apresentações. Tais ferramentas facilitam o nosso trabalho e otimizam o nosso precioso tempo, porém o disco virtual fica atrelado à autenticação do seu e-mail particular, ou seja, se por algum motivo alguém conseguir descobrir sua senha, possuirá acesso ao seu diretório virtual e informações pessoais suas, portanto é necessário ter cautela ao utilizar esse serviço "doméstico".

Em relação às corporações, a idéia de manter as aplicações e informações em nuvens é extremamente prática, pois este serviço permite ao funcionário da empresa acessar seus respectivos arquivos e aplicações de sua própria residência, bastando apenas conectar-se à internet. Como resultado, a organização economiza com despesas físicas e até mesmo com valores de licença, além de custos que algumas empresas possuem com circuitos de dados dedicados para acesso do tipo VPN. Mesmo assim, é preciso ter cuidado e saber onde e o que está sendo armazenado nos diretórios virtuais.

Hoje em dia, falar em evitar riscos é muito redundante, toda empresa tem - pelo menos - um plano mínimo de se proteger de ataques e até mesmo de não ter seus sistemas, aplicativos e informações indisponíveis quando mais precisam. No caso do Cloud Computing, é muito importante adotar algumas medidas de segurança em relação às informações armazenadas em diretórios virtuais e em meios de acesso à nuvem.

Uma maneira de se proteger é exigir uma contingência com links redundantes de operadoras diferentes e réplicas dos dados em tempo real, além de estabelecer ou agregar à política de segurança existente algumas diretrizes de quais arquivos devem ser armazenados e quais aplicações serão utilizadas no conceito nuvem.

Sobre contingência, também é imprescindível cobrar e estabelecer, em contrato, os planos de contingência e ambientes alternativos dos provedores de serviços de Cloud Computing. Isso ajudará a manter o famoso "Murphy" em desvantagem.

Créditos: http://imasters.uol.com.br/artigo/14762/tendencias/mesmo_nas_nuvens_e_preciso_ter_os_pes_no_chao/

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